Caoa Chery Tiggo 9: como é o SUV de 7 lugares com consumo de Polo Track

SUV não só será vendido no Brasil como será o de maior porte da linha Tiggo, além de ter fabricação nacional

Vinicius Moreira
Por
07.03.2025 às 16:43 • Atualizado em 25.04.2025

O Caoa Chery Tiggo 9 será vendido e fabricado no Brasil. Essa informação foi revelada pela Mobiauto, ainda em 2024. Mas como é o SUV com versões de cinco e sete lugares que já está há um bom tempo em outros mercados? É isso que vamos detalhar do SUV presente na Europa e China, que será o maior da linha Tiggo no Brasil.

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Mas antes de ser “nacional”, o Tiggo 9 deve chegar ainda importado da China, com previsão ainda para este ano. Posteriormente, o SUV será montado na unidade da Caoa Chery em Anápolis (GO), no mesmo processo dos demais modelos da família.

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Para comportar até sete lugares, o Tiggo 9 precisa obviamente de um grande porte. Assim, o SUV tem as seguintes medidas: 4,82 metros de comprimento, 2,82 m de entre-eixos, 1,70 m de altura e 1,93 m de largura. Com os sete assentos, o porta-malas oferta 200 litros de capacidade.

Visualmente, o Tiggo 9 tem uma linguagem visual dos modelos recém-apresentados Tiggo 8 Pro PHEV e Tiggo 7 Pro PHEV. O que representa uma grade frontal mais protagonista, com faróis mais afilados e elementos laterais no para-choque dispostos na vertical.

Na traseira, o SUV grande segue o padrão da indústria ao ter lanternas de LED iluminadas de forma inteiriça.

Já quando olhamos para o interior, o Tiggo 9 traz o nível de acabamento característico da marca. O console central é elevado, com porta-objetos, espaço para carregamento de celular por indução e mais um compartimento para guardar algo. Além disso, comandos para modo de condução, ar-condicionado e, ao que parece, resfriamento ou aquecimento dos bancos. Em um segundo nível, entradas para carregamento e conexão.

As imagens de divulgação mostram que o material de forro das portas e painel demonstra ser macio ao toque, com bancos de acabamento que imitam o couro sintético.

Caso você esteja se perguntando sobre o seletor do câmbio, ele está atrás do volante em uma alavanca na parte direita, como nos Mercedes-Benz.

No painel, em vez de telas separadas, o cluster de instrumentos digital é integrado com a central multimídia em uma tela curva, com 12,3 polegadas cada.

Ainda não se sabe qual capacidade do Tiggo 9 chegará por aqui. Mas, provavelmente, a variante como sete lugares faça mais sentido para o mercado brasileiro.

Assim como ocorreu na China, a versão a combustão deve chegar primeiro ao Brasil. Nessa configuração, o Tiggo 9 é equipado com motor 2.0 turbo a gasolina de 265 cavalos de potência e 41 kgfm de torque, com transmissão automatizada de dupla embreagem e sete marchas.

A velocidade é de 205 km/h e o consumo divulgado é de 7,7 litros a cada 100 km no ciclo chinês, ou seja, 13 km/l. Como comparação, um VW Polo Track tem um consumo declarado pelo Inmetro de 13,7 km/l na cidade com gasolina. Claro que o teste do Tiggo 9 pode ficar 30% pior, o que seria algo em torno de 9,1 km/l. Mesmo assim, mais do que um Jeep Commander 1.3 turbo de 176 cv e 27,5 kgfm de torque, com 6,9 km/l declarado na cidade com gasolina.

E a versão híbrida? Ela existe e já é vendida na china com motor 2.0 turbo e outro propulsor elétrico no eixo traseiro. Assim, o SUV tem tração integral e oferta 366 cv e 40,8 kgfm de torque combinados. Para o Brasil, essa variante deve chegar em um segundo momento, após o Tiggo 9 a combustão já estar por aqui.

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Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.

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