Saiba a maneira certa de calibrar os pneus e os riscos de não fazer isso

Correção da pressão deve ser feita toda semana seguindo as orientações da fabricante

FP
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14.02.2024 às 19:43 • Atualizado em 21.02.2024
Correção da pressão deve ser feita toda semana seguindo as orientações da fabricante

Saiba a maneira certa de calibrar os pneus e os riscos de não fazer isso Correção da pressão deve ser feita toda semana seguindo as orientações da fabricante Usar um carro exige uma série de cuidados, como manter a manutenção em dia, fazer as revisões no tempo certo e abastecer com combustível de qualidade, mas muita gente esquece de fazer uma coisa bem simples: calibrar os pneus. E isso não pode ser feito de qualquer jeito.

O recomendado por fabricantes de pneus é que a correção da pressão dos pneus seja feita semanalmente seguindo as orientações do manual do proprietário. O cálculo da medida correta é feita levando alguns fatores em conta, como o peso e o porte do carro, além da medida dos pneus.

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A tabela da pressão é encontrada no manual do proprietário, mas as marcas costumam deixá-la em lugar mais acessível, como a tampa do tanque ou no batente de uma das portas, normalmente a do motorista.

Como o peso do carro é um dos pontos cruciais para se chegar à pressão ideal, o motorista tem que se atentar à carga. Os fabricantes indicam pressões diferentes para caso o carro leve somente o motorista, todos os ocupantes e com o porta-malas cheio.

A calibragem também não pode ser feita com os pneus quentes. Com a alta temperatura, o ar se dilata e altera a pressão indicada no calibrador, fazendo com que a correção fique incorreta. O ideal é fazer o procedimento não mais do que 2 km rodados. Caso isso não seja possível, o indicado é deixar o carro parado de 10 a 20 minutos antes de calibrar.

Riscos

A medida correta serve para deixar a banda de rodagem inteira em contato com o solo.Quando a pressão do pneu está abaixo do especificado pelo fabricante, a borracha que entra em contato com a estrada é maior do que deveria e, por este motivo, aumenta a aderência. Esta condição pode levar ao aumento da temperatura do pneu e comprometer a durabilidade dos componentes da suspensão e do próprio pneu.

Além disso, com os pneus murchos, a banda de rodagem acaba cedendo, deixando somente as faixas externas e internas em contato com o solo, criando um desgaste irregular.

Com o pneu com mais área em contato com o solo, o motor fará mais esforço, gastando mais combustível. Os pneus descalibrados aumentam o consumo de combustível, em média, de 10% a 20%, podendo chegar a 50% em casos extremos, segundo especialistas.

Estudos da NHTSA, órgão de segurança do trânsito dos Estados Unidos, demonstram que ao rodar com pneus sub inflados ou gastos, aumenta a chance de acidente em até três vezes. Isso porque os pneus murchos afetam diretamente a frenagem, fazendo o carro se arrastar mais do que deveria.

O contrário também pode ser prejudicial. Pneus inflados além do recomendado deixam somente a parte central em maior contato com o solo, também criando o desgaste irregular. Além disso, os pneus ficam mais suscetíveis a furos rodando nessa condição por estarem menos maleáveis.

Isso sem falar no conforto. Com os pneus cheios de ar eles ficam mais duros e, dessa forma, o carro tende a pular mais ao passar em obstáculos, afetando o trabalho da suspensão e, por consequência, a vida de quem está dentro do carro.

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