Honda City 2025: 5 razões para escolher a versão sedan em vez de um SUV
Sedan ganhou equipamentos pontuais que não são encontrados em qualquer concorrente
O Honda City recebeu uma atualização em seu visual em 2024, tanto na carroceria hatch como sedan. Pouca coisa mudou visualmente, mas o modelo passo por um banho de loja e ganhou equipamentos interessantes que não são encontrados nem mesmo em SUVs compactos na mesma faixa de preço.
Aliado aos itens que vamos detalhar, o City ainda traz uma mecânica robusta e mostra sua longevidade quando o assunto é desvalorização e valores de revenda. O City é oferecido em quatro versões:
- Honda City LX: R$ 117.500
- Honda City EX: R$ 133.600
- Honda City EXL: R$ 140.800
- Honda City Touring: R$ 149.200
A Mobiauto pôde testar a versão EX do sedan e ver quais são os pontos fortes que podem fazer até você ficar balançado se a intenção ainda é um SUV compacto.
Custo-benefício
Parece difícil justificar o custo-benefício quando o City está com preços acima da maioria dos concorrentes. Mas olhe para o preço dos SUVs compactos, com preços entre R$ 117.500 e R$ 149.200, o City pode ser sim um melhor negócio.
Caso a escolha pelo SUV seja por conta da posição de guiar mais alta, tudo bem. Porém, o City consegue driblar a altura baixa do solo com uma calibração de suspensão que não vai raspar a frente com facilidade.
Mas o isolamento acústico é uma qualidade da Honda difícil de bater. A diferença de ruido externo é considerável quando os vidros estão fechados.
Espaço interno e Porta-malas
Os bancos da versão EX, por exemplo, são de tecido, mas nem por isso eles representam simplicidade. A boa trama e bom acolchoamento trazem conforto para os ocupantes. Mas o destaque aqui são os 2,60 metros de entre-eixos. O espaço foi bem aproveitado e isso garante mais conforto, principalmente frente a SUVs como VW Nivus, Fiat Pulse e até Renault Kardian.
Aqui, o City só perde na capacidade do porta-malas para VW Virtus (521l) e Fiat Cronos (525l). Afinal, o sedan da Honda oferta 510 litros de capacidade no bagageiro. Tirando o Fiat Fastback, com 516 litros, os SUVs compactos vão levar menos bagagem que o City.
Itens de série
Já a partir da versão EX, o City oferece freio de estacionamento eletrônico e função brake hold, aquela que faz o motorista não precisar ficar com o pé no pedal do freio com o veículo parado. Carregador de celular por indução também é de série.
Caso a prioridade seja segurança, que tal seis airbags (frontal, lateral e de cortina) ou controle de cruzeiro adaptativo, CMBS (acionamento do freio ao detectar possível colisão frontal, assistente de permanência em faixa. Tudo isso, o City já entrega na versão EX. Sem falar no ar-condicionado digital, direção elétrica (com ajuste de altura e profundidade).
Dinâmica
O City sedan já inicia com uma boa ergonomia e empunhadura do volante, e nem ligamos o carro ainda. Mas quando acionamos a partida da versão EX, por botão, o motor 1.5 aspirado vai trabalhar quase que silencioso, até mesmo na estrada, desde que você não precise de retomadas e acelerações mais rápidas. O City até entrega, mas os até 126 cv de potência a 6.200 rpm e 15,8 kgfm 4.600 rpm fazem o som do propulsor ser ouvido, principalmente por conta do câmbio do tipo CVT com sete marchas simuladas.
A suspensão do tipo MCpherson na dianteira e eixo de torção na traseira é como a maioria do segmento e dos SUVs compactos. No entanto, a calibração adotada pela Honda oferta uma rodagem mais macia e sem muita rolagem de carroceira comparado aos SUVs.
Consumo
O Inmetro aponta um consumo de 9,3 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada com etanol. Já na gasolina, os números são 12,8 km/l na cidade e 15,5 km/l na estrada. No teste feito pela Mobiauto, não faltou trânsito parado, tanto que rodamos a uma velocidade média de 20 km/h na cidade. O consumo? Ficou em 12,3 km/l na cidade e 16,6 km/l na estrada com gasolina, rodando sempre com ar-condicionado ligado. Nada mal frente aos SUVs do mercado.
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