Citroën Basalt chegará com motor 1.0 para matar o Fiat Cronos
SUV cupê terá motor 1.0 aspirado e câmbio manual para ocupar espaço na faixa abaixo dos R$ 100 mil
Enquanto sedãs estão perdendo mercado, os SUVs cupê parecem estar querendo conquistar os antigos compradores dos três volumes, que ficaram sem opções no segmento de entrada. E é aí que o grupo Stellantis quer entrar com o Citroën Basalt, ocupando o lugar do Fiat Cronos, que parte de R$ 93.990.
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De acordo com o site Autos Segredos, a arma do conglomerado para isso será o motor 1.0 aspirado e câmbio manual nas versões de entrada que provavelmente se chamarão Live e Feel. Fontes ouvidas pelo site dizem que o Basalt “popular” custará a partir de R$ 90 mil.
Ainda atuam nesse segmento de sedãs 1.0 aspirado o HyundaiHB20S, a partir de R$ 95.590 e o Chevrolet Onix Plus, que começa em R$ 97.390. Dessa forma, o Basalt ficaria em uma faixa abaixo do Fastback, que parte de R$ 119.990 e ficaria à cargo dos compradores de uma faixa acima de preços.
O motor escolhido é o 1.0 Firefly já usado na marca pelo C3, mas que também está em Peugeot 208 e Fiat Argo, de montadoras do grupo Stellantis. Ele entrega até 75 cv de potência e torque de 10,7 kgfm. O câmbio é o manual de cinco marchas.
O Basalt ainda terá, em suas versões mais completas, o 1.0 turbo flex de até 130 cv e 20,4 kgfm, mas com preços sempre abaixo do Aircross de cinco lugares em configurações semelhantes. O lançamento do Basalt é aguardado para o segundo semestre deste ano.
Crescimento com motor 1.0
Apesar de recentemente ter alcançado a marca de 200 mil carros vendidos, o Fiat Cronos começou a fazer sucesso no Brasil a partir da inserção do motor 1.0 Firefly. Anteriormente, o sedan era vendido com o motor 1.3 Firefly e 1.8 E.Torq.
Ainda assim, seu principal mercado é a Argentina, onde é fabricado. Por outro lado, a Fiat já revelou o plano de ter produtos globais, algo que o Cronos certamente não se encaixa. Tanto que, seu irmão, o Argo, deverá ter uma nova geração baseada na plataforma CMP, a mesma do Basalt.
No entanto, há o risco do Argo e Pulse se tornarem um produto só ou ainda o nome Uno ser utilizado novamente com a troca de geração.
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