Detran-SP vai aumentar fiscalização do bafômetro em maio; veja como vai ser
Em prol do mês de conscientização, cerca de 70 mil motoristas devem ser fiscalizados
Desde 2014 o mês de maio, é dedicado a conscientização de segurança de trânsito no Brasil, a campanha é conhecida como “Maio Amarelo”, e pensando nisso, o Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo) anunciou que as operações do bafômetro irão aumentar e devem totalizar 97 operações, com cerca de 70 mil condutores fiscalizados.
As operações policiais, também conhecidas de blitz, são realizadas com objetivo checar as seguintes situações: documentações em dia, condutor apto para dirigir e se o carro tem alguma irregularidade. As fiscalizações contam com apoio das Polícias Militar, Civil e Técnico-Científica, e reforçam o compromisso das instituições com a preservação de vidas no trânsito.
Você também pode se interessar por:
- BYD invadirá mercado de transportes com trem em São Paulo
- Como vender um carro financiado?
- Projeto de lei quer dobrar limite de pontos da CNH
- Carteira de motorista provisória: o que pode e o que não pode fazer?
Na capital paulista, estão previstas nove blitz do Detran-SP neste ano, mais que as seis realizadas em 2024, quando 2.779 motoristas foram abordados. E, além disso, Polícia Militar também fará fiscalizações próprias, o que deve aumentar o total de operações.
No ano passado, as ações do Maio Amarelo pararam 53.583 motoristas em todo o estado. Desses, 1.435 foram autuados por alcoolemia. Só em São Paulo, foram 232 autuações, o que representa 16% do total.
O que diz a lei
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tanto a recusa ao teste do bafômetro quanto dirigir sob efeito de álcool constituem infrações gravíssimas. A rejeição ao etilômetro está prevista no artigo 165-A, enquanto a condução com até 0,33 mg de álcool por litro de ar alveolar está enquadrada no artigo 165 e regulamentada pela Resolução 432/2013 do Contran.
Em ambos os casos, a multa é de R$ 2.934,70 e o motorista responde a processo de suspensão da carteira de habilitação. E em caso de reincidência em até 12 meses, a penalidade dobra para R$ 5.869,40. E se o condutor for flagrado novamente durante o período de suspensão, além da multa em dobro, poderá ter a CNH cassada, sendo obrigado a reiniciar todo o processo de habilitação após dois anos de cumprimento da penalidade.
Além disso, caso o índice aferido pelo bafômetro seja igual ou superior a 0,34 mg/L, o ato é classificado como crime de trânsito. Nestas situações, além da multa e da suspensão da CNH, o motorista é encaminhado ao distrito policial e pode ser condenado a pena de detenção de seis meses a três anos, como determina a Lei Seca, também conhecida como política de “tolerância zero” no trânsito.
Crédito de imagem: Divulgação Detran-SP
Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp