Jeep Grand Cherokee 4xe: como SUV de 380 cv e 2.400 kg fará 24 km/l

Modelo será o segundo híbrido da marca no país, mas com muito mais porte, potência e uma motorização bem diferente do Compass 4xe. E o preço...
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27.05.2022 às 16:19
Modelo será o segundo híbrido da marca no país, mas com muito mais porte, potência e uma motorização bem diferente do Compass 4xe. E o preço...

A Stellantis já confirmou o lançamento de pelo menos sete produtos híbridos no mercado brasileiro nos próximos anos. O primeiro foi o Jeep Compass 4xe, apresentado em abril e vindo da Europa. O segundo também será da marca americana de SUVs, porém vindo direto dos Estados Unidos e com doses maiores de porte e cavalaria.

Estamos falando do Jeep Grand Cherokee 4xe, cujo lançamento em nosso mercado já foi confirmado pela fabricante no segundo semestre deste ano. Ele marcará a transição do Grand Cherokee para sua mais nova geração, que por aqui deve ser oferecida, pelo menos na configuração de cinco lugares, apenas com motorização eletrificada.

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Modelo será o segundo híbrido da marca no país, mas com muito mais porte, potência e uma motorização bem diferente do Compass 4xe. E o preço...

O Grande Cherokee 4xe será bem maior que o Compass. Na verdade, terá porte superior até que o do Commander. São 4.915 mm de comprimento, 1.968 mm de largura, 1.798 mm de altura e 2.964 mm de entre-eixos.

Ao mesmo tempo, sua unidade motriz é bem diferente daquele usado pelo Compass, embora a sigla 4xe sugira uma padronização. No caso do Grand Cherokee, o ponto de partida é um motor 2.0 Hurricane quatro-cilindros 16V turbo a gasolina, com injeção direta e ciclo Miller, de 274 cv de potência.

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Modelo será o segundo híbrido da marca no país, mas com muito mais porte, potência e uma motorização bem diferente do Compass 4xe. E o preço...

A ele se alia um motor elétrico de 136 cv e 27,5 kgfm, formando uma potência combinada de 380 cv e um torque combinado de 64,8 kgfm. O câmbio é automático de oito marchas, fornecido pela ZF e a tração, 4x4.

A diferença está no conceito e na disposição das peças que formam o conjunto. No Compass, há um propulsor a combustão tracionando as rodas dianteiras e um elétrico sobre o eixo traseiro. No Grand Cherokee, o motor elétrico fica ensanduichado entre o próprio motor térmico e a caixa de câmbio, em substituição ao conversor de torque.

Assim, a central eletrônica alterna entre o motor a combustão e o elétrico a entrega de torque para o sistema de transmissão, que é o mesmo das versões convencionais, com direito a cardã e diferencial traseiro.

Tal qual o Compass 4xe, o Grand Cherokee híbrido terá três modos de condução: Hybrid (combinando os dois motores), Electric (100% elétrico) e e-Save (usa somente o propulsor térmico para tracionar as rodas e recarregar as baterias).

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Falando nelas, seus dez módulos possuem 400 Volts de capacidade e 17 kWh de carga. A autonomia chega a até 40 km com uso exclusivo do motor elétrico, mas o sistema ajuda o consumo estimado a ser de quase 24 km/l. O SUV, no caso, é um híbrido PHEV, com recarga externa.

Por dentro, o Grand Cherokee trará boa dose de luxo, incluindo telas digitais de mais de 10 polegadas no painel, uma para o quadro de instrumentos e outra para a central multimídia, e duas telas de TV e entretenimento dedicadas ao banco traseiro.

Também podemos esperar por um pacote completo de assistentes ativos de segurança, incluindo frenagem autônoma anticolisão com detecção noturna de pedestres e ciclistas e detecção de veículos em intersecção de faixas.

Tudo isso, obviamente, terá um preço: provavelmente mais de R$ 500.000. Veja mais detalhes sobre o Grand Cherokee 4xe em mais um vídeo do quadro O Que Vem Pra Pista:

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