Jeep Commander: o que esperar do SUV de 7 lugares mais caro que o Compass

Modelo deve ser revelado pela Stellantis nas próximas semanas, mas chegada efetiva às ruas ocorrerá no último trimestre deste ano
LF
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02.08.2021 às 16:06
Modelo deve ser revelado pela Stellantis nas próximas semanas, mas chegada efetiva às ruas ocorrerá no último trimestre deste ano

O grupo Stellantis prepara para as próximas semanas a pré-estreia do Jeep Commander, SUV de sete lugares que será produzido em Goiana (PE), para ser posicionado acima dos irmãos de plataforma Renegade e Compass

O utilitário esportivo do segmento D terá seu visual revelado no fim de agosto e deve entrar em pré-venda nesse momento, mas a chegada efetiva às concessionárias tende a acontecer apenas no último trimestre do ano, mais provavelmente em outubro.

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Modelo deve ser revelado pela Stellantis nas próximas semanas, mas chegada efetiva às ruas ocorrerá no último trimestre deste ano

A alcunha Commander remonta a outro SUV de sete lugares, lançado em meados da década de 2000 nos EUA e derivado à época do Grand Cherokee, e que chegou a ser trazido ao Brasil. Porém, aquele projeto não fez sucesso e morreu após meros seis anos de vida, sem deixar uma nova geração. 

Desenvolvido prioritariamente no Brasil no Brasil e com foco em mercados emergentes, como a Índia, o Jeep Commander chegará para brigar com o VW Tiguan Allspace e Caoa Chery Tiggo 8 nas versões 1.3 turboflex, e com o Mitsubishi Outlander nas 2.0 4x4 turbodiesel. Ficará posicionado entre o Compass e o Grand Cherokee.

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Modelo deve ser revelado pela Stellantis nas próximas semanas, mas chegada efetiva às ruas ocorrerá no último trimestre deste ano

Sua matriz é a Small Wide, mesma de Jeep Renegade, Jeep Compass e Fiat Toro. Entretanto, ele será derivado diretamente no Compass, aproveitando dele boa parte do chassi monobloco e da cabine. A diferença é que suas dimensões serão esticadas, o visual será exclusivo e o acabamento, mais refinado.

Do Compass, o Commander certamente herdará para-brisa, colunas A e B, para-lamas dianteiros, portas laterais dianteiras, suspensão dianteira, trens de força e boa parte da estrutura do painel e dos bancos que compõem as duas primeiras fileiras de assento.

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Seu entre-eixos deve ser esticado em cerca de 10 cm, o que levará a Jeep a aplicar portas laterais traseiras exclusivas. O balanço de trás também será mais comprido, a fim de comportar a terceira fileira de bancos.

Conforme a Mobiauto revelou em primeira mão em abril, todo o visual dianteiro, incluindo conjunto óptico, grade e para-choque, será próprio, assim como o balanço traseiro. Lanternas, para-choque e tampa do porta-malas serão inspirados na próxima geração do Grand Cherokee e no atual Grand Wagoneer.

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O motor 1.3 GSE T4 de 180/185 cv de potência (gasolina/etanol), sendo 27,5 kgfm de torque com qualquer combustível, deve compor as versões de entrada, aliado sempre ao conhecidíssimo câmbio automático de seis marchas da Aisin. Estas devem custar de R$ 180.000 a R$ 220.000.

Já as opções de topo receberão o propulsor 2.0 MultiJet turbodiesel, com tração 4x4 sob demanda e caixa automática de nove velocidades da ZF. A diferença é que tanto a potência quanto o torque devem ser ampliados em relação aos atuais 170 cv e 35,7 kgfm de Compass, Renegade e Toro.

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Por conta do peso extra a ser gerado pela terceira ala de assentos, fica a dúvida sobre se o Commander replicará a suspensão traseira tipo McPherson, de Renegade e Compass, ou se utilizará uma arquitetura mais robusta, como a multilink da Toro.

Por dentro, a Stellantis já revelou que o painel terá muito do Compass, porém com soluções exclusivas de acabamento. Veja mais detalhes sobre o Jeep Commander em um novo vídeo do quadro O Que Vem Pra Pista. Confira:

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