Nissan V-Drive 2021: Versa usa tática de Onix e Uno com novo nome

Entenda tudo sobre Nissa V-Drive 2021, novo sedã Versa.
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14.08.2020 às 17:23 • Atualizado em 11.09.2020
Entenda tudo sobre Nissa V-Drive 2021, novo sedã Versa.

A Nissan confirmou nesta semana uma movimentação já esperada pelo mercado automotivo nos últimos meses: o veterano sedã Versa, fabricado em Resende (RJ) compartilhando plataforma com o March, mudou de nome.

Ele se chama V-Drive e manterá as motorizações 1.0 três-cilindros de 77 cv e 1.6 quatro-cilindros de 111 cv, ficando ainda com o espaço interno generoso e o bom porta-malas de 460 litros.

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As opções virão aliadas a câmbio manual de cinco marchas ou a uma caixa automática CVT (continuamente variável). Entre os destaques, central multimídia com apps e Wi-Fi a bordo. No entanto, a cabine e o visual continuam os mesmos.

A configuração 1.0 só poderá ser comprada virtualmente, pela loja online da Nissan, e parte de R$ 57.990. Já a 1.6 terá quatro versões oferecidas, com preços entre R$ 60.990 e R$ 77.990. 

Confira abaixo a lista de preços e itens de série:

1.0 Manual – R$ 57.990

Ar-condicionado manual

Direção elétrica progressiva

Vidros dianteiros elétricos com função "one touch down" para o motorista

Computador de bordo

Trava elétrica com acionamento por controle remoto

1.6 Manual – R$ 60.990

Ar-condicionado
Banco do motorista rebatível e com ajuste de altura
Direção elétrica progressiva
Vidros e travas elétricos nas quatro portas
Volante com regulagem de altura
Retrovisores externos com regulagem manual
Rodas de aço com calota aro 15”

Special Edition 1.6 CVT (R$ 68.690)

Itens da versão anterior mais:
Volante multifuncional
Acabamento prata na manopla do câmbio
Painel de instrumentos Fine Vision
Central multimídia de 6,75” com Apple CarPlay, Android Auto.
Quatro alto falantes

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Plus 1.6 CVT (Preço R$ 72.990)

Itens das versões anteriores mais:
Para-sóis com espelhos e dupla luz de leitura
Porta-malas com iluminação
Maçanetas externas na cor do veículo
Retrovisores elétricos rebatíveis na cor do veículo
Rodas de liga leve aro 15”
Alças de segurança no teto
Bancos e faixas das portas dianteiras em couro sintético

Premium 1.6 CVT (Preço R$ 77.990)

Itens das versões anteriores mais:
Ar-condicionado automático digital
Volante revestido de couro sintético
Spoiler traseiro na tampa do porta-malas
Maçanetas externas cromadas
Retrovisor externo com luzes indicadoras integradas
Rodas de liga leve aro 16”
Faróis de neblina
Limpador de para-brisa com controle intermitente
Câmera de ré
Central Multi-App de 7” com Apple CarPlay, Android Auto, função RDS, loja de aplicativos e Wi-Fi.

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Outros carros com crise de identidade

O antigo Versa (agora V-Drive) não é o primeiro automóvel a trocar de nome sem deixar de ser o mesmo carro. A decisão foi tomada para abrir espaço à nova geração do sedã, que chega no fim deste ano importada do México.

Sobre o novo Versa, aliás, este também terá motor 1.6 flex e câmbio CVT, porém com calibração atualizada, herdada do SUV Kicks, chegando a 114 cv de potência (ou até um pouco mais) com etanol.

Chevrolet

Mas voltemos a falar da estratégia adotada pela Nissan: ela não difere do que a Chevrolet, por exemplo, fez no ano passado com Onix e Prisma de primeira geração: passou a chamá-los de Joy e Joy Plus para abrir espaço aos novíssimos Onix e Onix Plus.

Bem antes disso, a própria GM, para manter viva a primeira geração do Corsa Sedan, no começo dos anos 2000, trocou sua alcunha para Corsa Classic e, depois, apenas para Classic. Assim, ele pôde conviver com o Prisma, o três-volumes do Corsa II.

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Mistubishi

Já a Mitsubishi optou pelo inverso: há poucas semanas lançou o Outlander Sport, que nada mais é do que um ASX (novamente) reestilizado. Nesse caso, o nome ASX foi deixado para o modelo com desenho antigo.

Fiat

Uma década atrás a Fiat já ensinava o caminho das pedras com a chegada da segunda geração do Uno, existente até hoje no mercado.

Naquela época, o velho Uninho com estrutura dos anos 80 foi mantido em linha apenas na configuração 1.0, passando a se chamar Mille (expressão italiana que significa “mil” e, antes, representava apenas a versão de entrada do pequeno hatch).

Voltando ainda mais no tempo, o Fiat 147 Spazio surgiu em 1982 como uma versão “de luxo” e com visual atualizado em relação ao 147. Logo, passou a ser conhecido só como Spazio.

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Ford

Às vezes, a mudança acontece para renovar os ares de um carro, sem que ele precise conviver com algum outro. Foi o que a Ford fez com o Focus Sedan, em 2014, ao transformá-lo em Focus Fastback, e com o Ka+, dois anos mais tarde, mudando-o para Ka Sedan.

Citroën

Ou o que a Citroën aplicou em 2015 à família de monovolumes C3 Picasso e C3 Aircross, simplificando a gama e o nome para Aircross.

Às vezes, a troca é uma espécie de emancipação. Foi o que ocorreu com o próprio Spazio nos anos 80, além da perua Fiat Weekend (Palio Weekend até 2015) e do hatch aventureiro Renault Stepway (Sandero Stepway até 2017).

Subaru

Entre os importados, vale mencionar o Subaru WRX, que era uma versão envenenada do sedã Impreza, mas se tornou tão icônico que virou modelo de nome próprio a partir de 2014.    

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